Conheça os desafios UniOn - Ciclo 02

Coleta seletiva na comunidade local

A Linha Uni, Concessionária responsável pela implementação e futura operação da Linha 6, está em busca de parceiros para incentivar a coletiva seletiva dentro das comunidades localizadas ao redor da futura Linha 6.

Para isso, o projeto a ser desenvolvido pela startup deve considerar a criação de um modelo de coletiva seletiva que inclua a disposição de PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) para a disposição de resíduos recicláveis, inclusive os eletrônicos. Os PEVs deverão ser dispostos em estabelecimentos comerciais e/ou com grande circulação de pessoas, os quais deverão estar localizados em bairros da zona Noroeste da cidade de São Paulo (preferencialmente).

Para que seja incentivada a participação da população local, a startup também deve criar um modelo de incentivo que inclua recompensas financeiras (cashback, por exemplo), promoções/descontos nos estabelecimentos comerciais parceiros ou até mesmo pagamentos por resíduos recicláveis coletados. Além disso, a solução também deve considerar a realização de parcerias com as cooperativas locais para coleta e tratamento/destinação.

Além de gerar oportunidades financeiras para os participantes, a solução também deverá promover a educação ambiental da população no que tange a coletiva seletiva, reciclagem, gestão responsável e sustentável de resíduos e preservação do meio ambiente.  Um requisito inegociável para a solução é o rastreamento do recebimento e destinação dos resíduos, por meio da apresentação de relatórios de monitoramento das atividades, NFs, MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos), licença ambiental da recicladora ou dispensa, e demais documentos aplicáveis que comprovem a gestão e destinação adequada dos resíduos coletados nos PEVs. Este elemento é fundamental para garantir a aderência da solução as atuais diretrizes legais que tratam sobre o gerenciamento de resíduos, reforçando o compromisso da Linha Uni com práticas sustentáveis e atendimento aos requisitos legais.

Sistema integrado de dados Linha Uni

A Linha Uni, responsável pela retomada da Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo, preza pela gestão eficiente de seus dados, e para alcançar sua visão de eficiência e excelência operacional, se depara com o desafio de modernizar a maneira como gerencia as informações de RH, financeiro, Projetos, suprimentos, Qualidade, Segurança e Meio Ambiente, etc., oriundos de diferentes sistemas como SAP Business One, APData, Goevo, Enspace, Autodesk build e Informatize (futuramente também haverá sistemas como CMMS – Sistema de Gestão da Manutenção, SAS – Sistema de Administração e Serviços da Operação, SAM – Sistema de Apoio à Manutenção, etc). A descentralização dos dados, bem como o fato da busca e consolidação ser manual, resulta em um consumo de tempo excessivo para transformar dados em informação, além de uma alta susceptibilidade a erros humanos, comprometendo a tomada de decisões. O cuidado vem desde já, pois quando a Linha 6 entrar em operação serão centenas de dados diariamente de diferentes sistemas e tipos.

 

Este desafio visa a criação de um sistema integrado de Data Lake que revolucione a forma como a Linha Uni gerencia seus dados. A solução ideal centralizará dados de todos os sistemas operacionais, promovendo uma gestão unificada e eficiente. Será fundamental a capacidade de integrar e harmonizar dados de diversas fontes e formatos, mantendo a governança e garantindo que o acesso às informações seja restrito e adequado a cada perfil de colaborador.

 

Com esta solução, a Linha Uni espera não apenas otimizar a geração de relatórios e indicadores, mas também agilizar a tomada de decisão e reduzir esforços manuais na gestão de dados, promovendo assim, uma operação mais ágil, segura e produtiva, alinhada com as demandas e expectativas da Linha Uni.

Gestão inteligente de resíduos

Enquanto a Linha Uni em parceria com a ACCIONA lidera o progresso na expansão da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, a gestão de resíduos sólidos gerados durante a construção apresenta uma oportunidade para a incorporação de práticas sustentáveis, já que são geradas aproximadamente 60 toneladas anuais de resíduos. Além disso, considerando as diretrizes apresentadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, no Regulamento da Taxonomia Europeia (EU Regulation 2020/852) e demais instrumentos legais que tratam sobre o gerenciamento de resíduos sólidos e logística reversa, a Linha Uni está em busca de uma solução digital que permita a gestão dos resíduos gerados durante a construção da Linha 6.

Para tal, a solução precisa permitir o mapeamento de todo o ciclo de vida do resíduo, ou seja, da geração até a destinação final, incluindo todos os dados associados a esse processo: ID, descrição e classificação do resíduo, volume gerado, identificação e localização da fonte geradora, operadores logísticos, destinadores finais, NFs, MTRs (Manifesto de Transporte de Resíduo), CDF (Certificado de Destinação Final) e CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental).

É fundamental que esse sistema integre todos os dados associados aos resíduos gerados na construção da Linha 6, atualmente descentralizados, com as interfaces do Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos (SIGOR) – Módulo MTR e SP Regula – Resíduos Sólidos, permitindo também o acompanhamento do uso do saldo do CADRI para planejamento de novas emissões desse documento. É importante também que a solução possa fazer integração com o SAP.

A expectativa é que essa solução digital transforme a visualização e o modo de como é feito atualmente o gerenciamento dos resíduos da construção da Linha 6. Idealmente, esta solução não só consolidará informações, mas também fornecerá insights estratégicos para definição de oportunidades para o desenvolvimento de projetos de circularidade de resíduos, mapeamento de cooperativas que possam receber os resíduos do projeto, análise de resíduos gerados/destinados, previsão de recursos logísticos (quantidade de caçambas para coletar os resíduos, por exemplo), análise de KPIs associados a temática e planejamento da gestão dos resíduos da futura operação da Linha 6. Através deste sistema, a Linha Uni fará uma gestão de resíduos robusta, completa e em conformidade com os requisitos legais, promovendo a sustentabilidade e a economia circular no projeto da Linha 6-Laranja.

Jornada da empregabilidade

À medida que a Linha 6-Laranja avança, destacando-se como um marco na transformação urbana de São Paulo, a Linha Uni enfrenta um desafio crucial que transcende as obras: contribuir com a empregabilidade do público em geral em São Paulo, sobretudo na área lindeira a Linha 6. Identificou-se uma oportunidade vital para fornecer uma orientação mais eficaz e prática para aqueles que buscam ingressar ou progredir no mercado de trabalho. A necessidade de um ambiente dedicado para auxílio na elaboração de currículos, preparação para entrevistas, instruções para navegação eficiente nos sites de vagas e acesso direto a oportunidades de trabalho tornou-se evidente. Esta lacuna entre a formação técnica e as habilidades práticas de busca de emprego destaca a importância de uma solução que enderece essas questões de frente.

 

Vislumbra-se uma solução que não apenas dê acesso a orientações valiosas para a carreira, mas também melhorar significativamente a empregabilidade das pessoas. Ao fornecer assistência passo a passo em aspectos cruciais da jornada profissional, espera-se que a solução catalise uma mudança positiva na forma como os indivíduos se preparam e se apresentam para o mercado de trabalho. Embora o foco esteja na empregabilidade, um diferencial será o atendimento aos processos de mapeamento de candidatos, oferta de treinamentos e cursos em áreas como inclusão digital, empreendedorismo, prestação de serviços, etc. Este aspecto não apenas enriquece o repertório de habilidades dos candidatos, mas também os alinha com as tendências e demandas emergentes do mercado, ou seja, buscando, capacitando e empregando.

Gestão inteligente dos equipamentos pesados

À frente do projeto de expansão da Linha 6-Laranja, a Linha Uni e a construtora contratada enfrenta o desafio de aprimorar a gestão e a taxa de utilização ótima de seus equipamentos pesados em diversas frentes de trabalho. Atualmente, este processo é caracterizado por uma abordagem manual e descentralizada, dificultando o planejamento adequado da disponibilidade e histograma dos equipamentos. Isso gera por exemplo, uma oportunidade de otimização de aluguel de equipamentos ao aumentar a taxa de utilização. A complexidade da coordenação de equipamentos, como retroescavadeiras, guindastes e perfuratrizes, juntamente com a necessidade de adaptar-se a eventos inesperados como manutenção ou condições climáticas adversas, destaca a necessidade de uma solução de gestão inteligente da disponibilidade e utilização destes equipamentos.

 

Através do fornecimento de dados de planejamento mensal como tipo de equipamento, frente de obra que ele está localizado, cronograma de uso, fornecedor do equipamento, eventos inesperados (manutenção ou mesmo intempéries) e outras informações, a solução deve proporcionar uma visualização amigável destes dados através de uma plataforma ou aplicativo. Este sistema de gestão de equipamentos pesados busca eliminar o gasto desnecessário com equipamentos ociosos e melhorar significativamente a eficiência e agilidade das operações no campo.